segunda-feira, 29 de setembro de 2008

QUANDO TUDO COMEÇOU...


Naquela manhã quando o poeta viu o anjo pela primeira vez percebeu que ele estava triste. E o silêncio no seu olhar o abraçou quando se olharam.

No casarão antigo um imenso jardim circundava-o pulverizando quem passava com o perfume que vinha das inúmeras flores que se curvavam quando o anjo aparecia. Ninguém podia ver suas asas enormes que ultrapassavam suas vestes brancas como se fossem raios de sol, porém o poeta consegui ver e o anjo percebeu isso quando se aproximou dele para perguntar:

- Sempre vem aqui ?

Sua voz soou como o gargarejo da fonte que serpenteia entre as rochas salpicando as flores de lágrimas. Seus olhos, não eram azuis como o céu, nem tão pouco verdes como a mata, mas tinha um tonalidade desconhecida...Se o amor tivesse cor, a cor do amor eram da cor dos seus olhos.
Os cabelos, nem eram pretos, mem loiros, eram uma mistura de fios de sol com pedaços da noite que se entrelaçavam entre si...lindo eram duas madeichas rebeldes que caiam sobre seus olhos se acomodando sobre os aros dos seus óculos. ( Anjo de óculos ) Pensou o poeta quando perebeu que ela com uma elegância somente reservada aos líros, ajeitou-os no rosto...talvez para vê-lo melhor.
E finalmente o poeta quebrou seu silêncio:
_ Somente quando há Saral de poesias. Essa é aterceira vez que participo
E a partir daquele dia, após o anjo rosçar suas asas quase sem querer no poeta, a vida de ambos passaram a se confundir uma com a outra.

Ela ( o anjo ) uma bela jovem que tinha os seus mistério e os seus motivos para não amá-lo, ele ( o poeta ) trazia na mochila da vida um silêncio que o fazia temer amar novamente.
...Ou ambos renunciavam aquele amor que os matavam, ou os dois morreriam de amor. Fazer o que?

Um comentário:

Anônimo disse...

Todo amor tem seu preço, tudo implica percas e ganhos! As vezes vale perder as asas só para viver um momento de amor ao lado do amado, mesmo sabendo que esse momento nao sera eterno, mas eternizado no coraço, no corpo e na mente