terça-feira, 30 de setembro de 2008

ASAS PERDIDAS


O anjo mulher não poderia amar o poeta, pois se isso viesse acontecer perderia suas asas... e o amor que lhe perfumava até então, lhe mostraria seus espinhos e o anjo iria conhecer a dor de amar. Ao invés do orvalho que sentia nas faces, correriam lágrimas pelo seu rosto.
Os lábios sedentos de doces beijos também sentiriam o amargo gosto da paixão proibida que fazia de cada encontro furtivos como se fosse o primeiro e o último.
E naquela noite ambos se devoravam como dois loucos à beira do abismo. No ar essencia de amor e pecado...Qual o preço a pagar por tudo isso?
Ambos relutavam para que aquele dia não chegasse e ao mesmo tempo sonhavam possuir o corpo um do outro. O coração venceu a razão e após aquela noite de amor...o anjo mulher perdeu também suas asas.
Agora ambos seriam dois anjos sem asas e opoeta temia que se repetisse com seu anjo a mesma história que viveu há muitos anos quando por um outro amor também perdeu as suas asas e conheceu os extremso da paixão: As pertálas do amor e os espinhos da dor.
Seu coração estava petrificado há bastante anos, mas agora era um campo minado por onde um anjo passeava a ponto de explodir apenas com um olhar ou ao toque de suas asas.

( este texto não encontra-se na sequência do livro. Alias aqui serão apenas trechos aleatório, pois é um rascunho interativo. Nada é definitivo, portanto sujeito a correção. ) Vaumirtes Freire

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